DRE é a sigla para Demonstração do Resultado do Exercício. Trata-se de um recurso essencial para conhecer em detalhes a situação financeira da sua empresa. Além de importante para auxiliar nas estratégias de gestão, esse relatório é obrigatório para alguns tipos de negócios e precisa ser apresentado publicamente e anualmente.Porém, independentemente de a sua empresa ter ou não a obrigação de publicar a DRE, esta é uma ferramenta bastante útil para tomar as melhores decisões gerenciais, conhecer o volume de despesas e receitas e o resultado de todas as ações executadas. Com o auxílio dos dados contidos neste relatório, é mais difícil perder o controle da administração financeira.Isso porque ele expõe os lucros ou prejuízos de um determinado período, detalhando os valores para os grupos de receitas, custos, despesas, lucros e impostos. Para entender melhor como elaborá-lo e a diferença da DRE para outros relatórios, como o fluxo de caixa e o balanço patrimonial, siga com a gente neste artigo!
A ordem das informações que compõem a DRE são determinadas por lei. Portanto, não há margem para alterações ou personalizações do conteúdo. Assim, o relatório deve ser organizado da seguinte maneira:I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009);V - o resultado do exercício antes do imposto sobre a renda e a provisão para o imposto;VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009);VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.Essas determinações constam no artigo 187 da Lei 6.404/1976. É importante frisar que algumas empresas podem ter variações nos tipos de despesas, custos e até nas receitas, mas a estrutura básica pré-definida tem de ser respeitada.Outro cuidado é obedecer ao princípio do Regime de Competência. Quer dizer, receitas e despesas precisam ser lançadas no período que aconteceram e não quando recebidas ou pagas. Assim, caso a sua empresa tenha parcelado uma compra de R$ 10 mil em quatro vezes, será preciso lançar esse valor total no mês que a dívida foi contraída e não os R$ 2.500 em cada mês de pagamento da parcela.
De acordo com a lei 11.638/2007, todas as empresas têm essa obrigatoriedade, ainda que existam exigências diferentes conforme o regime tributário de cada negócio. Por exemplo, as empresas de capital aberto (S.As) devem torná-la pública por meio do Diário Oficial ou por veículos de grande circulação, como jornais impressos.Empresas de sociedade limitada também têm exigências específicas, como a possibilidade de escolher o período do exercício que a DRE será consolidada. Apesar disso, é obrigatório ter o documento impresso e encadernado em posse da empresa para que, em caso de fiscalização, ele seja apresentado ao governo.O período de apresentação é anual, mas para que o relatório seja usado para fins gerenciais e estratégicos (e não apenas para cumprir uma obrigação legal), é recomendável desenvolvê-lo mensalmente. Agora, depois de conhecer a situação da sua empresa, será necessário tomar medidas efetivas para que você aproveite os bons resultados ou, se for necessário, corrigir o rumo do que não está dando certo. E é neste momento que a Valorem pode auxiliar o seu negócio.Caso os resultados estejam positivos, você precisa proteger o seu patrimônio, e nada melhor que investimentos qualificados e rentáveis para fazer isso. Contudo, se o resultado for negativo, nós temos a antecipação de recebíveis que pode dar fôlego à sua gestão financeira para ajustar o compasso da sua gestão estratégica. E, claro, a análise de crédito e risco para firmar apenas contratos seguros.Esperamos que este artigo tenha sido útil para você. Compartilhe com seus colegas e, em caso de dúvidas, ficamos à disposição para conversar! Se preferir, deixe o seu comentário no espaço abaixo!